Emanuela Brasileiro, diretora do Departamento de Atenção à Saúde da Mulher, durante a abertura do Fórum |
Na tarde do dia 18 de setembro de 2015(sexta-feira), a Secretaria de Estado da Saúde (SES) realizou o Fórum Perinatal da região de São Luís, que engloba os municípios de São Luís, São José de Ribamar, Raposa, Alcântara e Paço do Lumiar.
FÓRUM
O Fórum aconteceu para ampliar a discussão sobre os ‘Direitos da Mulher e da Criança no SUS’ e tem por objetivo firmar acordos com instituições, conselhos e sociedade civil para a promoção da saúde e qualidade de vida da mulher e criança, reduzindo a mortalidade materna, infantil e perinatal, que corresponde aos dias depois do nascimento.
QUEM ESTEVE PRESENTE
Estiveram presentes ao evento, a deputada estadual Valéria Macedo; o coordenador da Comissão de Residência Médica (COREME) do Hospital Universitário e médico da Maternidade Marly Sarney, Frederico Vitório Barroso; a promotora de Justiça de Saúde, Glória Mafra; a presidente da Sociedade de Obstetrícia e Ginecologia do MA (SOGIMA), Dra. Fúlvia Estefânia Padre Fechine.
REALIZAÇÃO DE MESA REDONDA
E foi realizada mesa redonda para discutir a temática com a participação de autoridades dos poderes executivo, legislativo e judiciário, assim como a sociedade civil organizada.
ESTRATÉGIA DO FÓRUM
Para a diretora do Departamento de Atenção à Saúde da Mulher (DASM) da SES, Emanuela Brasileiro de Medeiros, o fórum é uma estratégia nacional de enfrentamento da mortalidade materno-infantil. “Nosso objetivo é somar forças com o Estado, as instituições, e sociedade civil, pensando em como combater e prevenir a morte de mulheres ocasionadas pela gestação e de crianças principalmente na fase perinatal”, explicou Emanuela.
FRENTES DE TRABALHO
O DASM tem como frentes de trabalho também a prevenção e redução das mortes por câncer de colo de útero e mama, o enfrentamento da violência contra a mulher, a redução da transmissão do HIV e Sífilis.
COMBATER PARA SALVAR VIDAS
Conforme a Promotora de Justiça de Saúde, Glória Mafra, o olhar de cuidado à saúde materno-infantil, deve perpassar por todas as autoridades. “Esse tema é importante na sociedade mundial. Precisamos estar atentos a essas causas e combatê-las não só para diminuir os nossos índices, mas principalmente porque queremos salvar vidas”, destacou a promotora.
HUMANIZAR PARA SALVAR VIDAS
Contribuindo com o pensamento da promotora, Zenir Lamy, neonatologista, professora do Departamento de Saúde Pública da Universidade Federal do Maranhão e consultora do Ministério da Saúde na área da saúde da criança, reforça que a humanização salva vidas e é possível fazer dessa uma causa de amplo alcance. “Estamos aqui para fortalecer todas as ações do Estado voltadas para a redução desses índices de mortalidade. O fórum reúne muitas instituições e, por isso, tem uma força grande no sentido de conhecer as causas que estão levando ao óbito de crianças e mulheres, e especificamente em cima dessas causas podemos planejar ações eficazes de enfrentamento”, esclareceu.
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